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A exuberância e a riqueza dos pratos árabes


Restaurante Arabesco oferece pratos elaborados com ingredientes nutritivos

 Grãos combinado com verduras, legumes e até frutas como romãs, damascos e uma variedade de frutas secas e castanhas dão além de um ar aristocrático, um sabor exótico quando combinados com as especiarias. Essa é a definição da culinária sírio-libanesa do tradicional restaurante Arabesco. Favas, grãos-de-bico, lentilhas, ervilhas e trigo também são fontes de fibras e proteínas. Além de exótica, a comida árabe pode ser bastante nutritiva.

Presente na culinária árabe, a coalhada é poderosa aliada para quem sofre de carência de cálcio, como a osteoporose - doença caracterizada pela fragilidade dos ossos e que afeta principalmente as mulheres que estão na menopausa.

Canela, açafrão, noz moscada, cominho... Estes, entre outros temperos, são velhos conhecidos do paladar ocidental há muito tempo. Porém, o mundo árabe trouxe uma verdadeira gama de outras especiarias que podem perfeitamente se incorporar às mais variadas receitas, das mais exóticas às mais triviais. São os temperos do deserto, presentes na culinária árabe.

Záhtar, snoubar, tahine, bhar, misky são alguns dos exemplos de especiarias perfumadas vindas do oriente. O Záhtar, um dos temperos mais comuns, mistura tomilho, sementes de gergelim e Summac – um pó avermelhado extraído de uma planta da região. É utilizado para temperar a coalhada seca e envolver o saboroso queijo “chanclich”, além de outras funções. “Experimentamos temperar saladas bem tropicais com Záhtar e o resultado foi surpreendente”, comenta Beto Isaac, restauranteur do Arabesco.

O Bhar é a outra combinação de uma série de pimentas (jamaica, reino branca e preta) mais canela, kumel, açafrão, noz moscada e cravo. Pode ser usado em sopas e cremes, além de temperar pratos quentes. Nos doces, o Misky, uma pedra parecida às de naftalina é uma das atrações mais curiosas. É usado na confecção de doces com sabor exótico como, por exemplo, o Malabi (manjar de leite) com calda de damasco.

 

O Tahine é um óleo de gergelim que as pessoas reconhecem comendo o Homus (pasta de grão de bico) e o Babaganuche (pasta de berinjela) ou mesmo, o Halawi, porém pode ser utilizado em molhos especiais para dar um toque especial nos peixes. “Ë uma espécie de comida de um deserto litorâneo”, brinca Isaac. Diariamente o restaurante Arabesco recebe um público bastante cativo que costuma pedir estas pastas árabes.

De acordo com Beto Isaac “os árabes, por estarem ambientados em climas quentes e desérticos, tiveram que criar alternativas mais leves na alimentação”. O restaurante Arabesco mantém a proposta de apresentar peculiaridades da cozinha sírio-libanesa, entre elas, comidas mais leves. Suas maiores características são os pratos produzidos com receitas de família, pratos fiéis aos produzidos em determinadas regiões do Líbano e da Síria.

 

ARABESCO
Rua Doutor Homem de Mello, 494 – Perdizes.
Tel: (11) 3872-8164
Horário de funcionamento: das 10h às 23h – de segunda a sábado
Domingos das 10:30 às 17:00
Estacionamento gratuito

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